Águas é autorizada a receber eventos de voo livre

Novidade no céu
Morro Pelado em Águas de Lindoia, local apropriado para a prática de voo livre Foto: Divulgação

Conhecida pelas águas, banhos termais e por receber os principais eventos automotivos do País, a estância hidromineral de Águas de Lindoia passa a mirar, agora, as competições de voo livre, como as de asa-delta e paraglider (parapente). A cidade conseguiu a autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para receber atividades da categoria.

A notificação foi emitida no dia 29 de novembro e passada aos aeronavegantes (Notam). O documento estabelece as coordenadas onde a prática esportiva está liberada. Assim, Águas de Lindoia é a primeira cidade do Circuito das Águas credenciada oficialmente para campeonatos oficiais.

“A região se destaca no segmento de turismo de aventura e a confirmação da liberação para o voo livre em Águas é importante para a cidade, que durante muito tempo recebeu esportistas de todos os cantos do País e até do exterior. Agora, com esta autorização, voltaremos a ter um céu bem mais colorido”, comemora o secretário de Turismo de Águas de Lindoia, Lauro Franco.

Nos anos 80 a estância chegou a ser referência no esporte como sede do Campeonato Paulista, por exemplo. Depois Águas ficou sem o credenciamento o que a impediu de receber disputas oficiais. O município tem a geografia adequada para o voo livre, com destaque para o Morro Pelado localizado a 1,2 mil metros de altura.

Os praticantes da atividade já podem preencher um pré-cadastro para que o Turismo de Águas consiga fazer um levantamento do número exato de esportistas. Com o números em mãos, poderá trabalhar em busca de eventos para a cidade. O contato pode ser feito pelo telefone (19) 3924-9325 ou pelo e-mail dir.turismo@aguasdelindoia.sp.gov.br.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não exige habitação para a condução de asa delta ou paraglider, mas recomenda aos interessados na prática dos esportes de aventura que se habilitem por meio de associações reconhecidas. As atividades apenas são possíveis em espaços aéreos designados pelo Decea sob rigorosas regras operacionais para que pessoas no solo ou o sistema de aviação civil não corram qualquer tipo de risco.

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