Shows do final de semana levam muita gente às praças centrais da cidade; Festival de Verão continua sexta-feira, sábado e domingo com atrações para todos os gostos
Manhãs de sol, tardes de intenso calor e noites de agito. Entre o corre-corre pelo comércio, bares, lanchonetes e restaurantes lotados, bandas comemoram a oportunidade de apresentar o trabalho ao público de todas as idades, que circula pelas praças principais de Serra Negra.
Não importa o repertório, moradores e os turistas, que invadem o Circuito das Águas Paulista nos finais de semana, estão lá para celebrar mais uma edição do Festival de Verdão, edição 2017.
“Tocar aqui significa muito. É uma ótima oportunidade para que nosso trabalho seja conhecido pelo público”, diz o vocalista Érico Franco, veterano no festival, mas que pela primeira vez se apresentou com uma nova banda.
Com canções autorais e clássicos de O Rappa e Charlie Brown Júnior, entre outros famosos, Érico Franco foi uma das atrações do segundo final de semana do Festival de Verão de Serra Negra, que teve início em 27 de janeiro e prossegue até 19 de fevereiro, sempre às sextas-feiras, aos sábados e domingos.
A “pegada” diversificada, onde se ouvia hip hop, rap e reggae, contagiou o público, que enfrentou o calorão com muita água, suco e cerveja.
“Infelizmente as bandas perderam espaço nos barzinhos, que hoje priorizam voz e violão. Só mesmo festivais como este nos oferecem chance”, comenta Érico, que sabe bem o que diz.
Ele tem seu projeto solo, onde faz shows acústicos pelo Circuito das Águas. No próprio Festival de Verão 2017, Franco voltará a se apresentar mais duas vezes sozinho. No sábado (4) e domingo (12), na Praça Talismã, sua voz poderá ser ouvida, acompanhada com o violão afinado.
SUPER9 CONTAGIA
Quem também fez sucesso no segundo final de semana do Festival de Verão de Serra Negra foi a banda Super9, que desfilou sucessos atuais, dos anos 90, 80, 70 e 60. O rock está na veia dos rapazes e o público vibrou.
O Super9 tem um ano e meio de formação, mas o vocalista Nando Bonfim sabe da importância dos festivais como o de Serra Negra. Com 48 anos de idade, sendo 28 dedicado à música, Bonfim reconhece a importância do evento.
“O espaço é pequeno e temos que aproveitar chances como Serra Negra oferece. É muita satisfação mostrar o trabalho ao público da cidade e turistas”, diz.
Com os festivais cada vez mais raros, o Super9 não perde tempo e ampliou seu leque. “Tocamos até em casamentos”, comenta Bonfim, que se apresenta acompanhado de Rômulo Nunciaroni, Fábio Nicoleti e Zé Avona.
Os shows em Serra Negra são acompanhados por pessoas de todas as idades. Famílias com crianças, jovens, fãs da música de os artistas.
Fábio Bristotti é de Campinas e acompanhou a programação ao lado da mulher, Ana Paula, e dos filhos Isabela, 9, e Vinícius, 3. “Venho sempre com a família para o Circuito das Águas, principalmente Serra Negra. Pelo menos duas vezes por mês estou aqui. Sempre tem algo na cidade, que é segura e nos permite passar horas tranquila. Nos faz esquecer do dia a dia”, comenta.
Quem assina a opinião de Bristotti com autoridade é Mary Domallery Colchete, de 81 anos. “Moro a cem metros da praça. Ali na esquina. É muito bom viver em uma cidade, que sempre recebe turistas e nos dá opção de lazer.”
E dona Mary continua. “Você pode até não concordar, mas Serra Negra é o melhor lugar do mundo. Se você me perguntar por que? Te respondo, porquê eu moro aqui”, comenta.
As jovens Thainná Lopes, 21 anos, e Emeli Thandi, 16, concordam com dona Mary. Elas também estavam na praça e acompanharam as bandas. “É muito gostoso estar aqui e ver toda essa gente, ouvir boa música e simplesmente nos divertir”, diz Thainná.
